No meio do ano, o Órbita Bar decidiu criar o Curto Circuito, um projeto no qual bandas autorais “competiam” entre si até a final. Nós realizamos uma entrevista com os idealizadores do projeto, que você pode conferir aqui. A banda vencedora seria agraciada com quatro shows na casa, um álbum de estúdio e um videoclipe. Após várias apresentações lotadas e uma propagação incrível do som de Fortaleza, a A.R.S venceu a inciativa e conta um pouco sobre a banda e o que a experiência trouxe.
Fundada em 2013 por Micael e Caio, a A.R.S é o som do litoral de Fortaleza. Mesclando ritmos nordestinos com rock, reggae e rap, a banda nasceu na praia e tem como objetivo levá-la aos palcos.
505 Indie: Como foi vencer o Curto Circuito?
A.R.S.: Nós ficamos sabendo da iniciativa um pouco depois de termos lançado nosso EP “Filhos do Dragão do Mar”, então foi muito bacana, vem rendendo bons frutos. A gente fez a inscrição e fomos selecionados. Foi muito melhor do que nós esperávamos, porque não havia aquele clima de competição. Todo mundo estava consciente de que iriamos expor o trabalho e que cada um tem seu espaço. Nós nos preocupamos em fazer bons shows e a gente sempre teve vontade de tocar no Órbita. O principal do Curto Circuito foi a diversão que nós tivemos, nossos shows foram muito intensos.
Agora que ganhamos todas essas premiações maravilhosas, teremos mais oportunidades de mostrar nosso trabalho e avançar ainda mais como banda.
De onde vem o nome da banda?
ARS é uma manobra do bodyboarding. A primeira música que nós criamos veio depois de um dia de surf, eu fiz o rap e mostrei pro Micael e tivemos a ideia de montar a banda. O Micael sugeriu “ARS” e já que nossas músicas falam muito sobre o surf e nós crescemos na praia, esse nome tem tudo a ver com o que nós queremos mostrar.
Qual o objetivo de vocês como banda?
Fortaleza é uma cidade praiana e tem pouquíssimas bandas que falam sobre a cultura da praia. O que a gente quer é levar a praia pra cima do palco, que é uma parte da cultura de Fortaleza. A gente acredita que temos que levar essa cultura com a gente.
Quais são suas influências musicais?
Forfun – eles inspiraram muito a nossa postura e o conceito do início da banda -, Oriente, Charlie Brown Jr., Scracho, Red Hot Chili Peppers e The Dirty Heads.
Quais são suas inspirações na criação das músicas e como funciona o processo criativo?
Nossa realidade. Nós procuramos propagar nossos posicionamentos de forma positivas, transmitindo consciência. É um sentimento muito bom você compartilhar algo que crê ser só seu e ver as pessoas se identificando com isso. A gente não tem um processo de criação que seguimos à risca – às vezes criamos a melodia primeiro e depois a letra, outras vezes tudo já vem de uma vez.
Quais são as bandas de Fortaleza que vocês gostam?
Raiz Forte, Projeto Rivera, Selvagens à Procura de Lei, Pablo Mendes, Caike Falcão. Admiramos muito o trabalho das bandas que participaram do Curto Circuito com a gente, cada um tem um som diferente e a cena musical de Fortaleza tem espaço pra todos nós.
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