Em sua primeira vez no Brasil, os escoceses do Biffy Clyro se apresentaram na noite desta sexta-feira (17) na emergente casa de show Audio Club, na capital paulista, após apresentação pelo Rio no dia anterior. Era de se esperar que o local não recebesse um grande público, pela pouca divulgação e pelo fato da banda ainda não ser tão conhecida por aqui; fato esse que pouco importou na performance da banda em cima do palco. Com a turnê do seu último álbum chamado “Opposites”, lançado no ano passado e seus 19 longos anos de carreira, o trio (que conta com ajuda de outro guitarrista ao vivo) começou sua apresentação pontualmente à meia-noite.
Logo nos primeiros minutos de show o que se percebia era a total conexão que haveria dali pra frente entre banda e público, pequeno porém fiel e devoto a cada acorde e refrão cantado pelo agitadíssimo Simon Neil. Com um repertório bem montado, passando por todas as fases da banda, o Biffy Clyro já tinha ganhado o jogo naquela noite. “That Golden Rule”, “The Captain” e “Biblical” foram grandes momentos da primeira parte da performance e a euforia de banda e fãs ficaram cada vez mais evidentes. O público surpreendentemente acompanhava cada riff com o jeito “sul-americano” de ser. A parede sonora provocada pelo som entrosado da banda era intensa, inclusive nos momentos “balada” e “acústicos” de algumas canções.
“Many of Horror”, “Black Chandelier” e “Bubbles” fecharam a primeira parte da performance, fazendo uma pausa rápida e importante para o fervoroso público. Acalmado os ânimos, a bela “Machines” foi tocada por Simon e seu violão apenas, juntamente com um incrível jogo de luzes bem produzido. Os irmãos James e Ben Johnston voltaram à cena para a parte final do show. Vale destacar a incansável bateria de Ben ao vivo juntamente com o carisma do baixista. “Mountains” foi o hit responsável por encerrar de forma grandiosa o show dos escoceses.
Com apresentações em vários dos grandes festivais europeus e seis álbuns no curriculo, a banda fez sua primeira passagem por terras brasileiras de forma “tímida” porém marcante, principalmente para os fãs que puderam presencia-los em grande momento e de tão perto. Quem sabe um grande festival, como o Lollapalooza, não seria um local ideal para uma próxima?
Confira o set-list do show:
– Different People
– That Golden Rule
– The Captain
– Sounds Like Ballons
– The Thaw
– Who’s Got a Match?
– 57
– Spanish Radio
– Biblical
– Whorses
– God & Satan
– Folding Stars
– Glitter and Trauma
– Living Is a Problem Because Everything Dies
– Many of Horror
– Woo Woo
– Black Chandelier
– Bubbles
– Machines
– Stingin’ Belle
– Mountains
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