Parece que 2006 foi ontem, mas já se passaram 10 anos. Estes dias, fizemos uma matéria destacando os 10 anos de First Impressions of Earth dos Strokes. Época de TIM Festival com Daft Punk, Patti Smith, Yeah Yeah Yeahs, Beastie Boys e TV On The Radio em algumas capitais brasileiras. Foi também um ano com muitas estreias e álbuns de sucesso. Neste post, iremos relembrar alguns deles.
WHATEVER PEOPLE SAY I AM, THAT’S WHAT I’M NOT – ARCTIC MONKEYS
O álbum de estreia do Arctic Monkeys, Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not, foi lançado no dia 23 de janeiro. Tornou-se o álbum de estreia vendido mais rapidamente no Reino Unido e consolidou o Arctic Monkeys como um dos grandes nomes da nova geração indie.
“I Bet You Look Good on the Dancefloor”, “When the Sun Goes Down” e “The View from the Afternoon” foram os grandes sucessos do álbum, que tem a icônica capa de Chris McClure fumando um cigarro.
INSIDE IN/INSIDE OUT – THE KOOKS
Outro álbum de estreia muito adorado é Inside In/Inside Out, do The Kooks. O disco definiu o som do quarteto britânico, que manteve a qualidade em Konk e depois… Bom, digamos que Inside In/Inside Out faz falta.
Com as queridinhas “Naive”, “She Moves In Her Own Way” e “Seaside”, o The Kooks conquistou fãs pelo mundo todo, provando que um som mais leve – e até praiano em algumas músicas – não faz mal à ninguém.
SAM’S TOWN – THE KILLERS
Depois do sucesso de Hot Fuss, havia uma grande expectativa acerca do segundo álbum do The Killers. Sam’s Town é completamente diferente de seu antecessor, o que dividiu tanto a crítica, quanto os fãs.
A banda apresentou um trabalho sólido, simplista e clean, comparado à Hot Fuss. “Read My Mind” e “When You Were Young” foram singles de grande sucesso desse trabalho.
EMPIRE – KASABIAN
As gravações de Empire foram realizadas em apenas duas semanas após a turnê do Kasabian com o Oasis (o Oasis ainda estava em atividade em 2006, pra vocês verem como faz tempo).
Superior ao primeiro álbum da banda, Empire é a pontinha do iceberg do que viria a ser a sonoridade do Kasabian. “Empire”, “Shoot the Runner” e “Me Plus One” são os singles do álbum.
COSTELLO MUSIC – THE FRATELLIS
O primeiro álbum do The Fratellis. E o melhor. Costello Music é uma compilação de músicas divertidas e dançantes do grupo escocês, que se tornou um sucesso depois do lançamento do álbum. Com uma vibe que oscila entre burlesca e caipira, cada faixa do álbum conta uma história diferente.
“Henrietta”, “Chelsea Dagger”, “Whistle For The Choir”, “Flathead”, “Baby Fratelli” e “Ole Black ‘n’ Blue Eyes” foram singles, mas o cd como um todo é tão legal, que vale à pena uma ouvida completa.
BEACH HOUSE – BEACH HOUSE
As harmonias doces do álbum homônimo (e de estreia) do Beach House tornam esse trabalho apaixonante. Uma obra intimista e repleta de um lirismo encantador, Beach House é a trilha sonora de um sonho.
A música “Master Of None” foi sampleada em “The Party & The After Party”, do The Weeknd e utilizada na série de comédia da Netflix de mesmo nome.
AMY WINEHOUSE – BACK TO BLACK
por Flavio Testa
O segundo e, infelizmente, último disco de uma das maiores vozes da música popular nas últimas décadas. Em Back to Black, Amy Winehouse viveu seu auge, emplacando singles que falam por conta própria: “Rehab”, “You Know I’m No Good”, “Back to Black”, “Tears Dry on Their Own” e “Love Is a Losing Game”. Amy era única na sua capacidade de escrever e cantar canções altamente emocionais, mas com elegância, um certo tipo de sofisticação jazzística e transgressão/coolness rocknroll, que não se encontra em cantoras populares do mesmo universo temático de Amy. Caso da Adele, por exemplo. A produção de Salaam Remi e Mark Ronson também contaram muito para a grandeza e sucesso absoluto deste disco.
RETURN TO COOKIE MOUNTAIN – TV ON THE RADIO
David Bowie não colocava seu nome em qualquer coisa, como sabiamente apontou o baterista do Coldplay, Will Champion. Mas o Tv On The Radio caiu nas graças do nosso camaleão, que emprestou a voz na faixa “Province”, do álbum Return to Cookie Mountain.
Aliás, esse álbum é recheado de participações importantes: Além de Bowie, Katrina Ford (Celebration) e Kazu Makino (Blonde Redhead) integraram Return to Cookie Mountain. Grande favorito das listas de melhores do ano de 2006 o álbum é um dos melhores da banda.
YELLOW HOUSE – GRIZZLY BEAR
Ao contrário do álbum de estreia do Grizzly Bear, Yellow House foi extremamente aclamado pela crítica. Gravado na casa da mãe do vocalista Ed Droste (daí a casa amarela do título), o álbum é o primeiro a ter a presença de Taylor e Daniel Rossen.
Com a presença de Daniel, a banda passou a ter dois compositores de primeira (o outro é Edward Droste), o que ajudou Yellow House a se tornar uma obra-prima.
SILENT SHOUT – THE KNIFE
O obscuro Silent Shout, do The Knife, emplacou quatro singles: “Silent Shout”, “Marble House”, “Like a Pen” e “We Share Our Mothers’ Health”.
Feito há dez anos atrás, o álbum continua com uma abordagem e um som atual, misturando diversos gêneros e resultando em um trabalho experimental de sucesso. Seja na música eletrônica ou na indie, Silent Shout encravou a marca do The Knife.
You might also like
More from Listas
Os 30 Melhores Discos de 2019 (até o momento)
Por Flavio Testa e Isadora Tonini O 505 Indie diminuiu o ritmo de postagens, mas um post que segue firmão é …
Os 50 Melhores Álbuns Brasileiros de 2018
por Flavio Testa, exceto em: Abujamra, Elza, Gal, Lenine, Pedro Luis, Caetano e filhos, Ceumar e cia por Raphael Pousa Dingo Bells …
Os 30 melhores discos brasileiros de 2018, até o momento
por Flavio Testa, exceto em: Abujamra, Elza, Lenine, Caetano e filhos, Ceumar e cia por Raphael Pousa Dingo Bells por Rodrigo Fonseca Mahmundi …