As 3 bandas que eu citarei a seguir entram na categoria de novíssimas bandas, pois ainda estão tentando um lugar na escadinha do hype. Entre estas, o Gengahr ficou em quarto lugar na última edição da NME, com o single “She’s a Witch”, e começa a pegar festivais e aberturas para “bandonas”, como o Alt-J.
Já o WAND, ganhou com seu disco de estreia – lançado no meio do ano passado – um valioso 7.4 da Pitchfork.
Mas ainda são bandas que lutam pra se consolidar dentro da cena. Hoje estão um degrau abaixo dos também novos: Viet Cong, Courtney Barnett e Ibeyi que já surfam com maior facilidade, na falação de público e crítica. Tem também banda nova de peixe grande, como o Bleachers de Jack Antonoff, ex-Fun. Enfim, tem toda uma sorte de bandas novas, neste volátil mundo do indie. Por isto é importante categorizar como novíssimas.
Aliás, se você quiser descobrir o que está rolando no SXSW em tempo real, sugiro que acompanhe este post, onde eu consolidei todos os shows com transmissão pela internet. Já dá para ter uma palhinha e sentir o clima de Austin. E das novidades.
Sem mais enrolação, vamos aos 3 grupos que chamaram a minha atenção.
ORACLES (Berlin, Alemanha)
Quinteto alemão, da terra do Krautrock, o Oracles coloca um show cheio de groove e barulhos tribais, composições bem arranjadas que soam como jams, só que recheado de melodias imediatas. Existe entrosamento. A coxinha com a massa e com o recheio. Pouca informação disponível na net sobre a banda, mas vamos acompanhar de perto. Aparentemente, eles começaram o grupo em 2014 e ainda não possuem disco, ou um EP sequer lançado. Mas seguraram bonito uns 40 minutos de show, lindamente transmitidos pela internet.
GENGAHR (Londres, Inglaterra)
O Gengahr já estamos alertando há algumas semanas, como a próxima grande pequena indie band inglesa. O som faz o meio do caminho entre o MGMT e o Unknown Mortal Orchestra, com apenas um EP lançado, o quarteto londrino mostrou em Austin, que corresponde à expectativa de que poderão alçar vôos maiores.
WAND (Los Angeles, Cali, EUA)
Quarteto de L.A. que lançou o disco de estreia, Ganglian Reef, no ano passado, via gravadora do Ty Segall. Este ano, menos de um ano desde a estreia, o grupo prepara-se para lançar o segundo álbum de estúdio. E me parece que os novos rumos se mostram acertados, a banda larga o seu viés de referências retrô – parou de soar como um pastiche de garage rock 60’s – e aposta em mais barulho, e mais exploração de sons espaciais e experiências sensoriais, provendo um show carregado de energia e sublimação, em alguns momentos a talagada é do metal, em outros se passa por devaneios psicodélicos e experimentalismo.
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