No último dia 26 de novembro aconteceu em São Paulo o 1º All Folks Fest, com 4 bandas autorais: Theo, L´Aventura, Lestics e The Outside Dog e foi um sucesso.
A produção do All Folks Fest, foi concebida por dois dos integrantes do The Outside Dog, Pedro Gama e André Sanches. Contou ainda com a parceria da Reverbcity. Com investimento reduzido, utilização das redes sociais para pesquisa e divulgação e trabalhando por 2 meses, o festival acolheu aproximadamente 300 pessoas e foi até às 5 da manhã do último sábado.
O evento aconteceu no Centro Cultural Rio Verde, que oferece uma estrutura agradável, iluminação adequada e bom atendimento. A sala de shows tem isolamento acústico, qualidade de som e espaço confortável para dançar e ouvir boa música! A casa também tem um estúdio próprio, área de fumantes, mini-coreto, biblioteca, lago e jardim.
Quem abriu a noite foi o pessoal da banda Theo. Com apenas dois meses de ensaios, estrearam ontem em grande estilo, agradando o público com um duo vocal feminino e masculino. Já gravaram um EP, e estão preparando novas canções para 2012. Foram indicados ao Pedro pelo Daniel Carezzato, da L’Avventura. Tem influências do country, do blues, e da música cigana, além de nomes dos anos 50 e 60.
Em seguida, a L´Avventura, já com 2 anos de estrada, um single em 2011 e mais três músicas para 2012, teve destaque nas “Noites Empoeiradas”, para amantes de música antiga. Bob Dylan, Ronnie Lane, Tom Waits e também Nirvana são os que inspiram e influenciam o trabalho da banda.
Depois a Lestics trouxe um clima mais rock para a noite. Trabalhando juntos desde 2007, com 4 discos gravados e outro no forno para 2012, já passou por algumas mudanças no estilo: “Antes eu compunha no violão”, disse Humberto Serpieri, “mas agora estou compondo no piano e vocês vão notar uma grande diferença nas nossas músicas para o próximo disco”. “Gostamos de música velha”, dizem, “mas não ignoramos o que é novo. Do rock dos anos 50 e 60, passando pelo punk e pela mpb, tudo nos interessa, desde que seja bom”.
E fechando a noite, The Outside Dog. O primeiro disco (que teve 14 meses de gestação, contam), saiu em julho desse ano, com financiamento próprio e masterizado em NY, já foi indicado pela revista Rolling Stone. O primeiro clip, produzido por Alexandre Cristófaro, está pronto e foi gravado no Centro Cultural Rio Verde, durante um show para 70 pessoas em comemoração ao lançamento do disco que está à venda na Livraria Cultura.
Para saber mais sobre as bandas, veja este post.
Além dos shows o evento ofereceu uma exposição de artes plásticas com a participação de Mariana Restani e João Pirolla. A Mariana estava presente e falou um pouco sobre o seu trabalho:“ […] unir imagens grotescas e super expressivas é o que me inspira. Agora estou na fase das bundas grandes e do esquelético, com o objetivo de fazer a contraposição das mesmas: destacar o brutal e o delicado.”
A ideia dos organizadores é realizar um evento a cada 3 meses, alternando bandas e abrindo espaço para um som novo de estilo velho. “A maior dificuldade é conseguir espaço adequado e que se ajuste a proposta”, conta Pedro, já que eles desejam alcançar um público cada vez maior. Além disso, “a equipe pretende fazer manutenção constante do Tumblr (http://allfolksfest.tumblr.com/) para que ele se torne um guia para os amantes do folk”, disse a Amanda, “e pedimos também a colaboração do público, nos mandem fotos e vídeos e publicaremos, claro, sempre com os devidos créditos. Mandem e-mail para allfoksfest@gmail.com com o seu material!”.
Depoimento do André: “Nasceu o ALL FOLKS FEST já com muitos amigos. Quando digo que nasceu, me remeto também ao parto, já que eu e Pedro Gama tivemos que estudar bandas, lugares e artistas que combinassem com o rebento e que topassem entrar nesse projeto sabendo dos recursos limitados de que dispúnhamos no começo.
Sem sombra de dúvidas, o evento foi muito prazeroso pra todo mundo. Digo todo mundo, pois quem foi pra prestigiar curtiu muito; quem foi pra tocar, curtiu muito (teve banda dizendo que foi o melhor show da vida deles!) e quem foi pra cobrir (né, Nathália?), se divertiu muito também.
O momento foi único, queríamos que durasse mais um pouco. O interessante é que o público vai ter alguns poucos meses de saudade. E nós, organizadores, já estamos a todo vapor trabalhando para o (só pra continuar a analogia do começo) embrião da segunda edição.”
Bom, eu fui e curti muito, sim! Quem não foi, perdeu desta vez, mas não deveria perder o próximo.
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