Lady Gaga faz showcases em alguns bares americanos para promover o seu álbum de 11 faixas, Joanne, que será lançado em 21 de outubro. Segunda a cantora, o disco mistura country, pop e funk. A mini-turnê leva o nome de “dive bar tour”. Dive bar nos EUA, seria um bar mais informal, carregado de histórias e higiene flexível, onde bebe-se bem por um preço justo, quase o equivalente do copo sujo por aqui, exceto que o nosso é o under do under, e o deles apenas under. A primeira apresentação aconteceu em Nashville, já na madrugada desta quinta-feira (06) e mostrou 4 músicas do próximo álbum.
A primeira música, “Sinner’s Prayer”, trouxe tom country ao violão, com uma Lady Gaga sentada, ladeada pela sua banda, deixando a melodia mandar na canção. Muito diferente da imagem e da grandiosidade de outros tempos. Então veio outra inédita “A-YO”, faixa quente também de pegada country, com guitarras e refrão digno de comercial da Budweiser ou vinheta do Sunday Night Football, substituindo a Carrie Underwood.
Então ela apresentou o seu alter-ego Joanne e disse: “Todos estes homens – meu pai, meus namorados, todos estes homens na minha vida – eles me dão um milhão de razões, mas eu só preciso de um único bom de verdade para ficar por perto”. Na sequência tocou a balada “Million Reasons”, carregada de emoção na voz poderosa da cantora, e que ainda foi fechada por uma jam, com timbres do hard rock e solos do blues, cheio de guitar-bending nos fraseados.
E pra fechar o set, a já conhecida e próxima do que os consumidores de boate da Gaga irão aceitar mais facilmente, “Perfect Illusion“.
2016… que ano de transformação. Para quem gosta de música, e não apenas da mesma farofeira pop (uma hora cansa né), a novidade é excitante.
Quando vemos três das principais artistas pop do planeta – Rihanna, Beyoncé e Lady Gaga – tentando outras coisas no mesmo ano, podemos cravar: não é só marola, é tendência, desejo de novos rumos. É bom lembrar que não é a primeira vez que Joanne arrisca além do som que tornou-a famosa. Em 2014, ela lançou o jazzístico e ótimo Cheek to Cheek, em parceria com Tony Bennett. Teve também o Artpop de 2013, disco considerado experimental para as linhas cada vez mais cerceadoras e repetitivas do pop comercial.
Mais um álbum que promete para os próximos dias. E, se você indie arredio, ainda não está convencido, vale lembrar que o disco conta com Florence Welch em dueto com Gaga, e produção de Josh Homme, Beck, Kevin Parker e Mark Ronson.
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