Por Flavio Testa, com a colaboração de Carol Munhoz e Raphel Pousa
A Academia de Artes e Ciência Cinematográficas divulgou, nesta semana, a lista de indicados ao Oscar 2017. O ponto alto é a consagração de “La La Land – Cantando Estações“, de Damien Chazelle, como o filme com maior número de indicações ao prêmio de maior prestígio da indústria do cinema.
O longa protagonizado pelos atores Emma Stone e Ryan Gosling, concorre ao Oscar com 14 indicações: Melhor filme, Melhor roteiro e direção para Damien Chazelle,Melhor trilha original, Melhor canção original para “City of Stars” e “Audition”, Melhor atriz para Emma Stone, Melhor ator para Ryan Gosling, Melhor figurino, Melhor montagem, Melhor fotografia, Melhor edição de som, Melhor mixagem e Melhor direção de arte.
La La Land empata com A Malvada (1950) e Titanic (1997) como o filme com mais indicações na história do cinema. Favorito em todas as categorias que disputa, exceto melhor ator. O filme tem tudo para terminar como o filme mais vencedor da história, se fizer, pelo menos, 12 estatuetas no Oscar.
Existem vários motivos para explicar a grandeza de La La Land. Mas, basicamente, porque é um filme completo. Sabe encantar, vence tanto pelo resgate à “magia do cinema”, quanto pela carga dramática e correlação com a realidade que causa em quem assiste. Todos sofremos e sonhamos com o nosso espaço profissional e sentimental.
Moonlight e, mais distante, Manchester By The Sea são os principais concorrentes.
Entre as faltas sentidas, é possível citar: Nocturnal Animals de Tom Ford, que não conseguiu sequer a indicação de Melhor Roteiro Adaptado, ponto alto do filme e que por segmentar com roteiro original, teria mais chances do que Melhor Diretor ou Melhor Filme.
Outra falta sentida foi Silence de Martin Scorsese, uma saga religiosa muito mais grandiosa do que a agenda cristã de Mel Gibson.
Por fim, Loving poderia ter entrado também como Melhor Filme, dando um tom ainda mais forte sobre filmes socialmente engajados neste Oscar 2017.
Fences, Lion, Hidden Figures e Moonlight são filmes que dão espaço à diversidade e, em maior ou menor grau, fazem construções sociais urgentes neste mundo que ousa dar sinais de retrocesso na luta por direitos civis. Esta é a segunda tônica do Oscar deste ano.
Além da categoria de Melhor Filme, também analisamos a categoria de Melhor Ator, em ambos os casos elencando quem foram os favoritos do blog.
LEIA MAIS: Análise da Categoria de Melhor Atriz
ALERTA: SPOILERS ACONTECERÃO!
Melhor Filme
Arrival (PARAMOUNT PICTURES)
Ficção Científica de Denis Villeneuve (Sicario, Incendies) onde a Terra é invadida por 12 UFOs, em 11 países (dois na Rússia). Militares de alta patente convocam a Dra. Louise Banks, linguista, para tentar estabelecer comunicação em comum com os alienígenas e entender quais são suas intenções.
O filme ainda explora o tempo além da percepção continua da raça humana, com os aspectos de passado, presente e futuro bem definidos. A raça invasora tem a percepção do tempo de forma não-linear, a ortografia deles como mostrada no filme, não segue o padrão humano sequencial. Ainda que seja uma ficcção científica cerebral e reflexiva, o filme tem várias oportunidades perdidas de explicar melhor os visitantes do outro mundo em todo seu esplendor tecnológico, evolutivo e espiritual.
Arrival se passa na Terra, e prefere ficar dentro do teste da nossa própria história, em um ponto de mudança, caso escolhêssemos um caminho mais benevolente e menos bélico. Ainda existe o sub-enredo da vida pessoal da Doutora, com reviravolta que complementa bem o peso do filme. Destaque para Amy Adams, com uma atuação tão etérea quanto a bela direção de arte do filme, por Bradford Young. Nota 8
Fences (PARAMOUNT PICTURES)
Escrita orignalmente para o teatro, pelo dramaturgo August Wilson, Fences já arrebatou os principais prêmios de literatura e teatro, tendo vencido o Pulitzer de drama e Tony de melhor peça, em 1987. Sendo reeditada em 2010. Já com Denzel Washington e Viola Davis no elenco, a peça voltou a ganhar Tony’s, desta vez também para os atores envolvidos. Este ano, Denzel Washington trouxe a peça para o cinema. Apesar de Wilson ter morrido em 2005, ele deixou a adaptação do roteiro para cinema pronta. Coube a Denzel atuar e dirigir.
É um filme que bate no âmago dos filmes teatrais, concentrado na densidade dos diálogos, na limitação de cenários e na capacidade de seus atores. Mostra a classe trabalhadora afro-americana na década de 50, tendo que lidar com situações de pobreza e desdobramentos pujantes do racismo de época (ainda que no filme não caiba o homem branco), através de lutas na melhoria das condições de trabalho. O filme marca pela realidade e cotidiano extremo em que é retratado, não temos heróis ou personagens brilhantes conquistando direitos. Temos personagens errantes, pouco virtuosos, apenas reflexo de sua própria história. Mesmo com a violência da vida, seja ela física ou na falta de oportunidades e conquistas, ainda é possível sonhar.
Destaque para as atuações, principalmente na catártica cena de desespero de Viola Davis. É um filme pra chorar mais de uma vez. Choca pela forma documental em que o drama é tratado. Nota 9
Hacksaw Ridge (LIONSGATE / BR: Diamond Films)
Ainda que Mel Gibson dê mais uma demonstração de sua capacidade com películas bélicas, onde sobressaí-se com as cenas sem censura dos horrores de um fronte de guerra, é um filme que se perde nas convicções cristãs de seu diretor. Martin Scorsese em Silence, filme não indicado neste ano, dá mostras que é possível falar de cristianismo, e ser cristão, sem carregar o “clubismo” consigo.
Fora a realidade das cenas de combate, duas coisas dão forças para este filme comum.
Em primeiro lugar o fato de ser uma história real e patriótica, sobre um homem de corretude e convicções inabaláveis. Prometeu a si mesmo nunca pegar em uma arma e nunca matar. Cumpriu com o prometido em um fronte de guerra, o único soldado desarmado no fronte. Esteve lá salvando vidas, até que o último homem vivo fosse resgatado. Americano adora essa bobagem. Em segundo lugar, esta sim de alto valor, a atuação espetacular de Andrew Garfield fazendo este cara, com um ar que mistura ingenuidade e baixo coeficiente intelectual. O que explica uma escolha de vida tão pouco inteligente. É o famoso, teve mais sorte que juízo. Nota 7
Hell or High Water (CBS FILMS / BR: California FILMES)
Western contemporâneo. Neste semi-road movie dois irmãos assaltam bancos em pequenas cidades do Texas, representados por Chris Pine e Ben Foster. Os ladrões desde o começo apresentam recursos engenhosos em suas ações, como por exemplo não assaltar o cofre, e só levar o que está no caixa, evitando assim o rastreamento por contagem de notas. Os carros das ações sempre são enterrados. O veterano policial, já em vias de se aposentar, Marcus Hamilton (Jeff Bridges) é encarregado de fazer a investigação e busca pelos bandidos. Ação clássica de bandido e mocinho. A história é bem construída, ainda que centre na ação, os personagens desenvolvem motivações sólidas para os seus atos. Além de ser o tipo de papel que Jeff Bridges faz de terno, sentado e com uma venda nos olhos, Hell or High Water ainda é caprichosíssimo com suas paisagens de plano aberto, a claridão e o calor desértico. Nota 7.5
Hidden Figures (20TH CENTURY FOX)
O filme mais inspirador desta lista e um dos nossos favoritos. Hidden Figures, de forma leve, engrossa o caldo de filmes com relevância na voz, na inspiração e na luta pelos direitos civis. Tanto serve como entretenimento, quanto de forma educacional, como de forma inspiracional para que mais mulheres busquem a área de exatas, que, em pleno 2016, ainda vive sentimentos retrógrados sobre o que é profissão de menino e o que é profissão de menina. O filme é baseado em fatos reais e consegue mostrar de forma bem-humorada o grupo de mulheres negras que trabalhavam na primeira fase da NASA (à época chamada de NACA), em grupo específico e segregacionista, conhecido como “Colored Computers”. Estas mulheres negras eram computadores humanos da época, fazendo todo tipo de cálculo braçal, para que os engenheiros e cientistas não perdessem tempo.
A revolução começa quando três destas mulheres começam a ganhar destaque, em áreas distintas e decisivas da corrida espacial, que os EUA empreendeu ante a Rússia na década de 60.
Entre elas, Katherine Johnson, matemática que fez parte do grupo da missão Freedom 7, calculando as trajetórias de voo do primeiro americano no espaço, trabalhou nas fases seguintes do Projeto Mercury, onde verificou os primeiros cálculos da órbita de John Glenn ao redor da Terra. Glenn pediu a ela pessoalmente para verificar os números do seu computador de bordo e recusou-se a voar até que ela fizesse a verificação. Posterior ao filme, ainda continuou a carreira na Nasa, nos projetos da Apollo e a viagem do homem à lua.
Janelle Monáe interpretou Mary Jackson: a primeira mulher negra a se tornar engenheira aeronáutica na história dos EUA. Aqui cabe um parênteses de Janelle: como estreante e grata surpresa do ano, com atuações redondas tanto neste filme quanto em Moonlight.
Por último, a ótima Octavia Spencer, que interpreta Dorothy Vaughan, a primeira supervisora afro-americana na história da Nasa. Dorothy sai na frente de seus colegas homens brancos, que batiam na programação de um dos primeiros mainframes IBM. Dorothy aprendeu a linguagem de programação Fortran antes de todo mundo, e conseguiu botar o equipamento para funcionar, revolucionando toda a parte de cálculo dentro da NASA. Cálculos que antes eram feitos por humanos passaram a ser feitos por computação eletrônica, muito mais rápidos e eficientes através de cartões perfurados. Pra quem gosta de filmes sociais e científicos, é um prato cheio. Nota 9
La La Land (FAVORITO) – (SUMMIT ENTERTAINMENT/ BR: PARIS FILMES)
Este não é só o melhor filme do ano. É um filme que nasceu para ficar na história. A história já é velha conhecida do público: garoto conhece garota, se apaixonam e a partir daí testemunhamos o desenrolar do relacionamento com todas as suas consequências.
Poderia ser mais uma comédia romântica, poderia ser mais uma musical, mas La La Land é tudo isso – sem vergonha nenhuma de ser – e muito, muito mais! É, também, um drama de ordem profissional e pessoal, ou seja, é um filme completo que une a magia e entretenimento do cinema, com realidade e identificação pessoal.
O filme, campeão de indicações na história (junto com Titanic e A Malvada), consegue converter até o mais cético. O casal de protagonistas encanta, as músicas ficam na cabeça e a fotografia é maravilhosa.
Impossível assistir sem se apaixonar pela Emma Stone ou sem sair da sala murmurando as músicas com o olho inchado de tanto chorar. Meu conselho: tenha pelo menos um minuto pra parar e refletir como um filme tão fantasioso carrega no fundo aquele amargor de vida real. Se projete nele, sonhe com ele, cante com ele.
São filmes assim que me fazem lembrar por que amamos tanto cinema e por que às vezes é tão bom deixar o cinismo de lado e respirar paixão, amor e otimismo. É disso que o mundo tá precisando. Nota 10
Lion (Terceira Opção) (THE WEINSTEIN COMPANY / BR: Diamond Films)
Uma das sagas mais lindas da vida real que você irá ver nestes tempos. Um jovem de 5 anos, Saroo, proveniente de um vilarejo pobre e rural do oeste da índia foi com seu irmão Guddu, 14, para a estação de trem mendigar, a fim de conseguir algo para sua família. Como era noite, o jovem Saroo adormeceu na estação, enquanto seu irmão foi atrás de dinheiro.
Ao acordar e ainda sem a presença do irmão o jovem vai procurá-lo dentro de um trem, onde adormece novamente. Pela manhã o trem saí. Saroo faz uma viagem de um dia e meio, com o trem vazio, em direção à Calcutá. Na cidade grande, incapaz de falar a língua local e ainda muito jovem para saber de onde veio e pedir ajuda, o menino acaba enfrentando diversas dificuldades nas ruas de um mundo cão.
A trama se desenrola até que o Saroo é adotado por um casal de australianos, e aí vamos da parte espetacular do filme para uma parte um pouco menos quente, ainda que ganhe grandes atuações de Dev Patel e Nicole Kidman, e uma personagem apagada, vivida por Rooney Mara. O astro de Slumdog Millionaire revela-se um homem grato e bondoso pela oportunidade concedida pela sua família de criação, mas também muito obstinado e cada vez mais entregue ao plano de encontrar suas raízes. Tecnologia e memória entrelaçam-se para trazer as lembranças mais longínquas de um homem que fala perfeitamente inglês com sotaque australiano, esqueceu a sua língua de nascimento, mas nunca se esqueceu de sua mãe e de seu irmão. O que acontece na sequência, 25 anos depois de perder a sua família, é de chorar muito. Baita história, baita filme. Baseado em fatos reais.
Manchester By the Sea (ROADSIDE ATTRACTIONS/AMAZON STUDIOS / BR: Sony)
Manchester by the sea é um filme sobre perdas. E também um dos filmes mais tristes já feito. Tudo é dilaceradamente cortado do espectador a cada passagem de tempo. Casey Affleck faz Lee Chandler, um cara que faz serviços de faz tudo na cidade de Boston. Lee é um personagem sem expressão, muitas vezes de uma mediocridade incômoda e bem construído por Affleck. Um certo dia recebe uma ligação de um amigo avisando sobre a morte do irmão em sua cidade natal, Manchester. Cidade que, praticamente toda, conhece seu passado. Lee passa a ser tutor do sobrinho a pedido do irmão morto. A partir daí o filme é uma entrega de superação e construção, de passado e de presente, sem expectativa alguma de futuro. Um dos maiores ganhos da direção de Kenneth Lonergan é não cair no melodrama piegas, tão comum em filmes como este. O filme possui alguns defeitos como o pequeno papel de Michelle Williams que poderia ser muito mais explorado, ainda mais tratando-se de uma grande atriz, e mesmo assim conseguiu uma das melhores cenas da temporada, e Casey Affleck está bem, mas nada extraordinário.
É um filme sobre reflexão da perda, sobre transposição do amor à deriva em um oceano, hora na superfície, hora totalmente submerso. É um filme cruel. Existem formas de pegar oxigênio neste meio todo, principalmente quando se tem uma mão te esperando no cais. Nota 9.5
Moonlight (Segunda opção) – (A24 / BR: Diamond Films)
E com nada menos do que oito indicações, Moonlight chega pra ser o novo queridinho indie da temporada.
Mas não se enganem, o hype é totalmente justificável. Moonlight é um filme necessário, que sem sensacionalismo te dá um soco no estômago e te faz ter empatia. Aliás, empatia e sutileza são as palavras chaves no filme.
Talvez você jamais conseguiria se colocar no lugar de um garoto negro, gay da periferia de Miami. Mas é aí que o filme acerta. A cada cena do filme, é impossível não se colocar um minuto na pele de Chiron. Pode ter certeza que se você tiver o mínimo de coração vai se pegar pensando: “Nossa, deve ser realmente difícil passar por esse conflito de sentimentos em um ambiente tão hostil”. Temos aí então a empatia que o filme passa.
Passemos para a sutileza. As experiência vivenciadas por Chiron não são jogadas na nossa cara. Elas estão ali nas cenas em câmera lenta da excelente Naomie Harris, estão na fotografia azul que permeia todo o filme, estão no pavor que sentimos do colega de classe, estão no olhar triste de little, no olhar apavorado de Chiron adolescente, e no olhar ainda inocente do Chiron adulto. E falando em olhar, destaque para a curta, porém incrível participação de André Holland, interpretando um personagem que claramente se esclareceu com a sua sexualidade de uma fase para a outra, e percebemos isso tudo, vejam vocês, simplesmente pelo olhar.
Moonlight é um belíssimo filme sobre amadurecimento, imprescindível e impactante. Nota 10
Melhor Ator
Casey Affleck, Manchester By the Sea (Segunda Opção)
O irmão mais novo de Ben Affleck, o diretor e ator Casey Affleck faz Lee Chandler, um introspectivo e amargurado zelador na cidade de Boston. Lee é um personagem sem expressão, muitas vezes de uma mediocridade incômoda, que mora no porão de um dos prédios em que presta zeladoria. É um personagem alheio a qualquer contato com pessoas, que não seja partir pra violência. Com a morte de seu irmão, Lee precisa voltar para a sua cidade natal, Manchester-by-the-sea. A cidade que lhe tirou a vida sem que precisasse morrer, será a mesma que pode acender uma fagulha de recomeço. Affleck é seguro e coerente do começo ao fim. Não existe resposta fácil, não existe solução simples, o ator soube como entregar assim.
Andrew Garfield, Hacksaw Ridge (FAVORITO)
Merece pelo conjunto da obra. Andrew Garfield fez dois papéis religiosos de alto calibre nesta temporada. Tanto o padre de Silence, quanto o soldado de Hacksaw Ridge, são personagens construídos em convicção e fé religiosa. No entanto, os dois personagens tem destinos bem diferentes em relação ao teste de convicção. Por isso, Silence é mais filme e exige mais do ator do que Hacksaw Ridge. No entanto o filme bélico tem no ator o seu grande ponto de sucesso, enquanto Silence tem outros grandes méritos. Andrew Garfield veio e mostrou que é um ator de grandes papéis. Seja para grandes filmes, ou para filmes medianos que são alçados em um nível superior, graças ao bom personagem e a capacidade do ator em expandi-lo.
Ryan Gosling, La La Land
Gosling é um bom ator, e aguenta o peso de manter a excelência de La La Land, mas não é dele o brilho do filme, não é ele que leva este filme até o patamar em que chegou. Os seus concorrentes são protagonistas mais determinantes, inseridos em dramas mais densos. Ryan Gosling pode ser a única categoria em que La La Land irá perder, de todas em que disputa.
Viggo Mortensen, Captain Fantastic
Dinâmico e divertido, Viggo Mortensen é o patriarca de uma família com sólidos ideais políticos. Detalhe que o ator dinamarquês é poliglota e esta habilidade é mostrada no filme. Confrontar o sistema e não aceitar o que lhe é imposto são os pontos altos deste adorável papel, em Capitão Fantástico.
Denzel Washington, Fences (Terceira Opção)
Denzel dá show interpretando um catador de lixo na década de 50. Logo no começo da vida teve que fugir de casa e enfrentar as ruas. Fez um filho. Precisou matar ou iria morrer. Foi preso. Praticou baseball na cadeia, e foi a grande estrela da liga amadora. Saiu da cadeia. Achou que poderia jogar baseball profissionalmente, depois dos 40. Claro que nunca aconteceu. Casou e teve o segundo filho (o primeiro com Viola Davis). Um drama cotidiano e super realista, de um homem com boas intenções, porém moldado pela vida. É o nome mais pesado desta lista, o único ganhador de Oscar. Corre por fora. Se levar, não configura nenhuma grande injustiça.
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