Daniel Craig, o atual James Bond, já está confirmado para dar vida uma última vez ao personagem em “Bond 25” (título provisório do 25º filme da franquia). Porém, fora isso, o futuro do longa ainda é incerto e poderá ter a sua data de estreia adiada para 2020.
A princípio, Bond 25 está agendado para estrear em novembro de 2019, mas a escolha do diretor pode causar um atrasado na data prevista. No momento, Danny Boyle – vencedor de um Oscar de melhor diretor – é o favorito para assumir a direção da saga, mas a opção pelo cineasta traz duas consequências. A primeira diz respeito ao roteiro. Boyle está desenvolvendo, ao lado de John Hodge, seu roteirista de “Trainspotting – Sem Limites”, um script alternativo e só aceitará o cargo nestas condições.
A segunda consequência afeta diretamente a data de estreia. Danny Boyle acabou de assumir a direção de uma comédia musical com gravações previstas para o meio do ano. Assim, caso o estúdio e Daniel Craig estejam decididos quanto à escolha pelo diretor e dispostos a esperar, Bond 25 terá que ser adiado para 2020, cinco anos depois do último filme da franquia, Spectre.
Outra solução seria optar por um novo diretor e, quanto a isso, ainda existem dois nomes cotados: Yann Demange e David Mackenzie. Nesse caso, Boyle poderia acabar à frente do reboot da franquia em Bond 26 e com um novo ator interpretando o agente secreto. Não há dúvidas que um reboot tem potencial de ser até mais atraente, já que ele dá aos cineastas a possibilidade de reinventar por completo o personagem. Aqui, porém, Boyle talvez tenha que enfrentar uma certa concorrência. Denis Villeneuve e Christopher Nolan são dois nomes conhecidos e ansiosos por dirigir um filme 007, mas que já estão fora de cogitação para assumir a direção de Bond 25. Assim, pode ser que eles também queiram a chance de comandar o reboot da franquia.
Os dois últimos reboots de James Bond foram dirigidas por Martin Campbell. Foi ele o responsável por nos introduzir a Pierce Brosnan como James Bond em um Goldeneye (1995) pós Guerra-Fria e a Daniel Craig em Casino Royale (2006).
Enquanto Goldeneye foi o primeiro filme da série a não utilizar elementos de nenhum dos enredos originais de autoria de Ian Fleming (o criador de James Bond), Casino Royale é uma adaptação do primeiro livro do autor. Em Goldeneye, 007 tem a missão de impedir que o comando de um satélite nuclear caia nas mãos de um ex-agente do MI6. Casino Royale, por sua vez, inicia-se com uma eletrizante partida de poker, na qual que James Bond precisa levar a melhor e, como consequência, vencer o vilão, Le Chiffre. Entretanto, mesmo vencendo com um straight flush – a mão cuja probabilidade de acontecer é a menor e, portanto, a mais alta no poker – Bond não está nem perto de cumprir sua missão.
Ambos os longas estão entre os melhores filmes de toda a franquia do agente secreto. Dito isso, quem assumir o próximo reboot da série 007 carregará o peso de uma enorme responsabilidade. Sem pressão.
Por fim, além das incertezas que envolvem a direção do filme, após o fim do contrato com a Sony, os produtores de Bond 25 ainda precisam solucionar a questão dos direitos de distribuição. Grandes nomes de Hollywood, assim como a Apple e a Amazon estão na disputa.
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