Eles são de São Paulo, estão se preparando para lançar seu primeiro CD, trabalharam com o produtor Darren Lawson (White Lies/Bloc Party/Editors) e já emplacaram alguns hits com sua mistura de house music e indie rock! Temos o prazer de apresentar a vocês nossa entrevista com a banda Hatchets!
Como surgiu a banda?
Sempre fomos amigos, fazíamos roles juntos, e acima de tudo, a música fazia parte desse lance de sair pra tudo quanto é lugar, da camaradagem em si. Então, lá por 2009/10 decidimos montar uma banda, porque todo mundo já tocava algum instrumento, então a ideia era unificar ainda mais esse lance dos cinco caras que saem à noite. Ou roubaríamos um banco ou montaríamos uma banda.
Quais as influências e bandas vocês trazem no seu trabalho?
Procuramos preencher nosso som não apenas com influências musicais, mas também do que está a nossa volta, da cidade onde vivemos dos nossos rolês e das pessoas que estão nele. Puxar conversa com uma menina, numa sexta a noite, tem tanto peso quanto uma banda que venha a nos influenciar. Claro que ouvimos muita coisa, bandas que consideramos referência. A gente gosta muito de House Oitentista, da Dance dos Anos 90, de tudo o que vem da DFA (Gravadora nova-iorquina).
Como foi trabalhar com o produtor Darren Lawson?
O Darren foi muito atencioso com nosso som, e o que queríamos transmitir com a música. Acho que ter o nome dele em nosso currículo faz a banda dar um passo a frente. Em pouco tempo que tivemos de conversa com ele, já serviu como uma aula pra banda, de como uma música boa pode ficar foda com algum conhecimento depositado.
Como foi a concepção e produção do videoclipe de “Too Cold To Be Mine”?
O Clipe foi dirigido pelo Zelino (Lanfranchi), que já havia dirigido nosso primeiro clipe. Como gostamos absurdamente do seu trabalho, repetimos a parceria. O vídeo mostra uma banda tocando em um programa de TV do começo dos anos 80, por isso o efeito VHS e as câmeras vintage. As meninas deram um toque bem bonito ao clipe também.
Até agora vocês lançaram alguns singles e o EP “City Skylines”, quais os planos para um CD?
Estamos gravando algumas músicas para ainda nesse semestre lançarmos um álbum. Na verdade faremos uma compilação de tudo o que fizemos até agora, centralizando em um disco tudo o que já criamos.
Como esta a repercusão do trabalho da banda tanto no público quanto na internet? Qual música mais agita a galera nos shows?
Sentimos certo falatório com relação à banda, um conhece e passa pro outro que fala pro outro. O lance da festa, dos DJs sets, fizeram com que as pessoas prestassem mais atenção em nosso trabalho como banda. Uma coisa puxa a outra e a ideia é estar em tudo quanto é lugar.
Uma música que eu acho que tem muita força em nosso shows é Last Saturday, que a gente troca de instrumento no palco, que tentamos agitar tanto quanto o público.
Sobre os shows, como está a agenda?
Tocaremos dia 13 em Taubaté, depois tem show na nossa festa My Posh Pool Party, muito provavelmente no final de Maio. No meio disso tudo vão rolar uns dj sets expertos em alguns clubs de São Paulo.
Como vocês veem a cena independente atual no Brasil? Há espaço para tocar e divulgar o trabalho?
Sempre há espaço, mas isso depende muito do que uma banda quer pra ela. Tem banda que se contenta em tocar com mais outras 15, em lugares onde o equipamento é precário e o retorno é zero. Claro que já passamos por isso e é bem provável que tocaremos em lugares não tão bons, mas acho que por mais independente que numa banda seja ou diz ser, ela deve tentar se profissionalizar o mínimo possível. Vai tirar umas fotos, tira umas legais, vai fazer um cd, tente fazer o mais interessante possível. Tudo isso, essas preocupações fazem uma banda se diferenciar das demais.
Como é o processo de composição na banda?
O homem das letras é o Gabriel, os demais ajudam em alguns versos, no conceito das letras, nos temas. Sobre a parte musical, as músicas inicialmente eram feitas em jams, no próprio ensaio. Agora experimentamos outras formas de compor. Hoje em dia está mais fácil, muitas das nossas músicas, com exceção da bateria, foram compostas e gravadas em um quarto, com um laptop e instrumentos acústicos.
You might also like
More from Bandas Indies BR
Cachorro Grande lança versão ao vivo e videoclipe de “Sinceramente”, com participação de Samuel Rosa
A banda Cachorro Grande, uma das mais icônicas do rock nacional, na estrada há 18 anos, anuncia o lançamento da …
Destaque de 2017, BEL celebra a identidade lésbica no clipe de “Esse Calor”
Em 2017, BEL lançou o seu disco de estreia Quando Brinca, considerado um dos melhores álbuns brasucas por este site. E, dentro deste …
Cordel de Fogo Encantado retorna com disco Viagem ao Coração do Sol e novo single após 8 anos
Cordel de Fogo Encantado prepara lançamento do seu quarto disco viagem ao coração do sol e lança single "Liberdade, A …
1 Comment
Lindinhos!