Aconteceu no último domingo (12/07) em São Paulo nova edição do Sofar + Secret Festival 2015, com a proposta de surpreender em seu line-up divulgando as bandas que participariam do evento apenas na hora para o público. Logo de cara é preciso comentar o título deste post: a música independente brasileira bebe de ótimas fontes e sim, vai respirando muito bem!
Com sua realização este ano em dois locais (com cerca de 1 quarteirão de distância ou 5 minutos a pé um do outro), em Pinheiros, a ideia de separar “ambientes” foi uma boa, apesar de alguns problemas iniciais que fez com que algumas bandas não realizassem uma passagem de som com mais tempo, atrasando a programação. Nada que tenha atrapalhado demais e tumultuado o evento. Revelados os artistas em placas espalhadas em ambos os lugares, o “Electric stage” contou com apresentações de Michel Lima, Simonami, Dingo Bells, Ventre, Esperanza e a Inky; todas realizadas no Trama, icônico estúdio paulistano onde até aquela “tal” de Elis Regina já gravou em décadas passadas (só pra citar). No “Acoustic stage”, o confortável e bonito espaço ao ar livre contou com Lenna Bahule, Grecco Buratto, Versos que Compomos e o Arthur Matos com Hélio Flanders.
De início, o bom trio de jazz paulistano liderado pelo pianista e produtor Michel Lima passando para a suave voz da moça moçambicana Lenna Bahule. O clima aconchegante dos espaços ao ar livre repleto de almofadas pra descansar e papear junto num ar “intimista” do evento com certeza trouxe uma sensação bem diferente do que estamos acostumados quando assistimos shows. Lenna se apresentou sozinha com participação ativa do público no comecinho da tarde, somente com instrumentos de percussão que levava a me lembrar vagamente que estava vendo algo relacionado ao “Rei Leão”.
Fotos: Marco Estrella / Arianne Thrall
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