O vencedor do Mercury Prize – premiação organizada pela indústria fonográfica britânica – em 2012, é o Alt-J com o ótimo álbum de estreia An Awesome Wave. A cerimônia aconteceu na noite de ontem em Londres. Entre os principais concorrentes ao prêmio estavam: Jessie Ware, Field Music, Michael Kiwanuka, Ben Howard, Django Django. Este ano foram indicados majoritariamente postulantes novatos, com álbum debute e a tendência de indicações seguiu na escolha do vencedor. Ano passado, quem levou a melhor, foi PJ Harvey com Let England Shake, tendo se tornando então a primeira artista a levar o prêmio duas vezes (a primeira foi em 2001). Outros vencedores da premiação ainda inclui: Suede‘ do Suede em ’93, ‘Dummy‘ do Portishead em ’95, ‘Different Class’ do Pulp em ’96, ‘Franz Ferdinand‘ do Franz Ferdinand em ’04, ‘Whatever People Think I’m That’s What I’m Not‘ do Arctic Monkeys em 06′ .
Demonstrando surpresa e certo nervosismo, o quarteto de Cambridge agradeceu basicamente e disse “ainda estar processando tudo aquilo” . Veja o anúncio do vencedor:
Veja a lista de concorrentes: (muitos novatos em 2012 e sim o prêmio ficou em boas mãos)
Jessie Ware – Devotion (primeiro álbum)
Django Django – Django Django (primeiro álbum)
The Maccabees – Given To The Wild
Roller Trio – Roller Trio (primeiro álbum)
Richard Hawley – Standing At The Sky’s Edge
Field Music – Plumb
Michael Kiwanuka – Home Again (primeiro álbum)
Ben Howard – Every Kingdom (primeiro álbum)
Plan B – Ill Manners
Lianne La Havas – Is Your Love Big Enough (primeiro álbum)
Sam Lee – Ground Of Its Own (primeiro álbum)
Por fim, para você que ainda não ouviu o som do Alt-J, confira abaixo o post que eu escrevi em maio de 2012, disponibilizando o álbum completo em stream e relatando algumas impressões (positivas) sobre o disco.
“O ALT-J é uma banda ainda nova inglesa, residente em Cambridge. O grupo se formou a partir de 2007, na universidade de Leeds, e acaba de lançar o primeiro álbum da carreira, intitulado An Awesome Wave, o som é de difícil classificação, tem uma tônica folk, faz bastante uso de sintetizadores e possui harmonias vocais belíssimas. O Guardian classificou como Modern Folk. O resultado final foge do lugar-comum, ao ouvir o som a impressão que fica é que as canções nasceram lentamente, não existe uma preocupação com prazos, vendas ou gravadoras, como se fosse escrito e gravado ao longo de anos, artesanalmente. As músicas se distanciam entre si. As letras fazem referência literárias ou de filmes, um prato cheio para quem gosta de ficar horas viajando nas músicas, tentando identificar filmes e livros nas letras.”
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