Em 2013, o Deafheaven deixou sua marca, acalorando o debate principalmente entre os puristas do metal e os mais hipsters descolados, nerds musicais, shoegazers e toda a escória que se envolve demais com música, sobre como o gênero poderia se atualizar e tornar mais híbrido, essa era a questão mais profunda em torno da quase dicotomia que se criou em cima da banda: genial ou puro lixo sem recheio. Tornou-se um ame-a ou deixe-a.
Desde o nu-metal, quando incorporou-se elementos de rap e industrial, pouco se trazia de diferente para o metal. O black metal já dava as caras como o subgênero que romperia essa barreira e renovaria a sonoridade deste guarda-chuvas pai, principalmente aquele praticado fora da Escandinávia, como o francês Alcest, ou todas as bandas de post-metal que se arrastaram pelos 90’s e 00’s agregando elementos de vertentes do metal no som, como Neurosis e Isis.
Mais sombrio e menos atmosférico que o disco prévio, “Brought to the Water“, mantém essa aura de metal-para-hipsters do Deafheaven, mas se aproxima também dos puristas. De qualquer forma, é um disco muito aguardado, já que estamos falando do seguimento de Sunbather, álbum que fora o bochicho, por aqui consideramos o segundo melhor de 2013. Só estamos em dúvida, se pertencemos aos nerds musicais ou aos hipsters descolados.
O novo disco, New Bermuda, será lançado dia 2 de outubro pela ANTI-.
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